Com uma pequena pausa no meu agitado dia-a-dia estudantil e laboral, aproveitei e voltei lá...
Reconheço que já sentia falta daqule ambiente "conturbado" em que ninguém se conhece (apesar de partilharem de tudo um pouco no decorrer dos dias), e em que todos correm como se não houvesse amanhã.
Precisava de sair desta calma nervosa e pouco rotineira, mesmo que fosse por pouco tempo.
Lá sente-se a liberdade que brota da indiferença tranquila que as pessoas depositam em ti, quer no transporte que utilizamos que é colectivo, quer nos quase encontrões que damos enquanto nos deslocamos...
Ao mesmo tempo e apesar de todo o desinteresse, que é demosntrado pela vida de cada um, é-se informado gratuitamente sem necessidade de um pedido.
Informa-se por informar (mas com qualidade e imparcialidade), só pela estatistica e por uma maior tiragem que se traduz num maior lucro publicitário, enquanto que a poucos quilometros dali, toda a informação depende de um acto voluntário do querer e mediante um preço.
No fundo é um outro tipo de civilização que ali existe, apesar de separado por uma curta distância...
Prometo lá voltar um dia destes...
Tudo isto se reflecte no nome de um bar no Cais de Gaia: "Amo-te Porto"
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